Compartilhando Conhecimentos

Este blog tem por objetivo, compartilhar a minha jornada na Uneb principalmente no que diz respeito à disciplina de Prática Pedagógica I.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Medo de Amar


Tentamos ao máximo conservar um momento bom, por medo e por certeza do seu fim. Por que passamos tanto tempo tentando encontrar as respostas, ao invés de meter as caras e arriscar?
Por que não nos aventuramos mais e dizemos no primeiro dia um “Eu Te Amo”? Se na verdade foi naquele exato momento que realmente se amou. Foi naquele dia que houve o encantamento, a magia, o surreal dos sentimentos, toda aquela intensidade de sentidos, o cheiro da pele, o olhar, o sorriso, o toque, a boca a boca, as mãos dadas...
Tudo foi inesquecível e apaixonante, mas acreditamos que o amor é rotina, é dia a dia. Só aceitamos o amor, quando temos uma ingênua “certeza” de que iremos ser correspondidos. Como se chega a essa certeza?
Cada um sabe o que sente e quando se sente, sabe quando o amor começa e nunca sabe quando vai acabar.
A homogeneidade não existe no amor! Ele é composto por materiais de naturezas diferentes, como: o medo, a insegurança, o carinho, o afeto e muitas vezes até o ódio.
Somos tomados então por sentimentos dicotômicos que vão traçando as nossas vidas. É um jogo entre positivo e negativo, saudade e presença.
Para que tanto moralismo? Para que serve  a ordem perfeita das coisas? Será que ela realmente existe? Por que não viver intensamente os momentos que a vida de bom grado nos proporcionar? Por que não agarrar com força todas as oportunidades se sermos felizes???

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