Compartilhando Conhecimentos

Este blog tem por objetivo, compartilhar a minha jornada na Uneb principalmente no que diz respeito à disciplina de Prática Pedagógica I.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Nota prévia do futuro artigo a ser Apresentado

As pessoas julgam nossos meios, nossas falhas, nossas atitudes, nossas renuncias enfim nos colocam contra a parede, não sei se por vaidade, se por insegurança, por  inveja, mas segue aqui o melhor que eu pude escrever para a entrega do trabalho que seria no dia seguinte. Já sabia previamente que iria ter que fazer algumas  mudanças, que teria que melhorar o texto,  escrita. Mas quer saber? Tô orgulhosa de mim mesma, fiz o que eu pude, e isso a  meu ver  basta.



Do erótico ao pornográfico na obra de João Ubaldo Ribeiro, A Casa dos Budas Ditosos

Taís da Silva Fernandes¹

Resumo: Este artigo discute a concepção ocidental sobre o sexo e sua relação com a cultura, esclarecendo algumas dicotomias consagradas pela sociedade e sua origem, bem como trazendo suas diferenças. O erotismo e a sexualidade serão as peças chaves desta pesquisa, porém a relação da realidade com a obra de João Ubaldo Ribeiro será de grande pertinência para estudarmos os fenômenos que envolvem a sociedade com a sua sexualidade.
Palavras-chave: sexo, erotismo, pornografia, tabu e preconceito.

Abstract: This paper discusses the Western conception of sex and its relationship to culture, clarifying some dichotomies enshrined by society and its origin, as well as bringing their differences. The eroticism and sexuality are key parts of this research, but the relationship of reality to the work of João Ubaldo Ribeiro will be of great relevance to study the phenomena involving the society with their sexuality.
Key-words: sex, eroticism, pornography, taboo and prejudice.
  
 Desmistificando um Tabu Social
A literatura como toda expressão artística tem o poder de representar a realidade, bem como os costumes e ideais de um povo. Não fugindo a regra, a literatura erótica surge como gênero que tem por característica fazer provocações e sátiras sobre as concepções de sexo no imaginário ocidental, tema este que é camuflado e rejeitado pela sociedade por ser considerado um tabu.
Discutir ou mesmo publicar algo sobre sexo, requer muito mais que pesquisa e boa vontade, é muitas vezes comprar briga e se colocar  como alvo de criticas e repulsa. Visto que o tema é bastante delicado por envolver sentimentos atrelados a moral, a religiosidade e ao senso comum das pessoas, se faz necessário desmascarar e investigar alguns dos conceitos consagrados e idealizados pela sociedade. Embora este tema seja hoje emergente é preciso que se quebre alguns conceitos e fira a censura indireta que existe em torno deste assunto.
Sabe-se que o tabu relacionado ao sexo é efeito da presença da religiosidade na vida das pessoas, envolvendo não só uma questão de fé, mas sim de respeito e compreensão por esse viés da própria sexualidade humana. Considerado como pecado grave para os Dogmas Católicos, o sexo ao ser praticado antes do casamento, por via do adultério ou apenas pelo prazer genital é tido como algo errado, que desagrada a Deus e infringe os seus mandamentos, e como a maioria da população do nosso país é considerada católica, nada menos plausível que ela siga os valores desta religião. Lembrando que a religião católica exerce historicamente influencia sobre os nossos costumes, inclusive na nossa cultura.
Antes de esclarecer os motivos pelos quais o sexo é considerado um tabu, é necessário que se compreenda que a sexualidade é uma condição natural do ser humano e que, portanto ela não é algo ruim e sim natural de cada individuo. A sexualidade muitas vezes é compreendida pelo viés do reducionismo, o qual reduz a sexualidade a uma única dimensão ou função, seja ela biológica quando diz respeito à condição física que proporciona a reprodução humana, a psicológica quando se refere ao cérebro como órgão que comanda toda atividade e comportamento sexual ou como fenômeno sócio-cultural que é a forma pela qual se expressa socialmente às noções de masculinidade e feminilidade de uma determinada sociedade.
As noções de certo e errado sempre existiram e nenhum aspecto da nossa vida social escapa dessa classificação, logo o sexo também faz parte dessa dicotomia. O tabu nada mais é do que uma visão preconceituosa de algo pré-concebido (...)

¹Graduanda em Letras pela Universidade Estadual da Bahia, UNEB, Campus XVI, Irecê

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Meu 1º Estágio de Observação - 2º Semestre

O presente relatório tem por objetivo expor minhas considerações referentes ao estágio de observação, realizado no Colégio Estadual Luiz Viana Filho, nas turmas do 8° ano V1 e 8° ano V2 vespertino, sob supervisão da professora Cristina Portugal Silva.
Com a previa aprovação da direção e com o aceite da professora realizei o estagio no dia 12/08/2011, iniciando às 13h40min na turma do 8° ano V1, onde permaneci durante as duas aulas. Com a nossa chegada, eu mais duas colegas da faculdade, a professora nos apresentou a turma e explicou o motivo da nossa presença aos alunos. Dando continuidade à aula ela também nos explicou a atividade que estava sendo desenvolvida.
Acredito que a nossa presença inibiu bastante os alunos, porque eles ficaram bem tímidos e quietos. Mas ao mesmo tempo notei que a professora é bastante rígida com os alunos. Esta postura da professora acredito ser muito positiva porque, com a sala dominada pelas conversas paralelas e pela bagunça fica difícil, segurar a atenção dos alunos e dar continuidade com os conteúdos e também percebi que somente com a sala em silêncio e harmonia a professora conseguiria  explicar direito os assuntos de forma que todos ouvissem e compreendessem.
A atividade planejada para aquela aula foi fazer um resumo do capitulo dois do livro de literatura que eles estavam estudando naquela unidade, que se cha,a “Estrelas Tortas” de Walcyr Carrasco. A proposta com essa atividade é, despertar o gosto e o interesse dos alunos pela leitura, e através da composição do resumo fazer com que eles compreendam o que estão lendo, e que reproduzam através da escrita e da socialização da leitura na sala de aula.
Porém percebi que nem todos os alunos estavam fazendo a atividade, porque não haviam realizado a leitura do capitulo em casa conforme combinado previamente com a professora. A saída que a professora viu para aquela situação foi, antecipar a segunda atividade do dia para aqueles alunos, de forma que eles não desconcentrassem os demais faziam seu resumo.
Mediante esta situação a professora cita para nós visitantes, a dificuldade de se trabalhar na escola pública, devido a irresponsabilidade e a falta de comprometimento dos alunos. Cita também a dificuldade que os alunos têm em fazer uma simples leitura em casa e de realizarem as demais atividades de casa.
Como seriam duas aulas seguidas naquela mesma turma a professora dividiu a 1ª aula para trabalhar com literatura e a 2ª aula para trabalhar com gramática. Enquanto alguns alunos faziam o resumo, a professora copiava no quadro o assunto da aula seguinte, juntamente com os alunos que não haviam concluído a leitura. Logo depois ela sentou-se próximo a nós para nos mostrar o livro didático da turma e explicar que o mesmo não contribui muito para o ensino de gramática, ela tem que ir buscar em outras fontes e ir atrás de outros recursos como compor apostilas, apresentar slides utilizando a TV pen drive da sala ou optando por utilizar a sala de multimídia do colégio, Porém o uso da TV e da sala de multimídia é raro porque os alunos reclamam que não conseguem enxergar direito o assunto dos slides pela TV e nem sempre a sala de multimídia está disponível, devido a demanda dos outros professores.
Quanto às aulas de literatura a professora escolhe sempre, um livro de literatura contemporânea para ser trabalhada em sala, com o propósito de aproximar o contexto do livro com a realidade dos alunos, devido à linguagem que é mais simples e a indicação de faixa etária infanto-juvenil, tudo para que os alunos se interessem e continuem lendo o livro.
A leitura de cada capitulo, é uma atividade de casa, junto com a leitura, a professora pede para que os alunos registrem essa leitura no caderno anotando um pequeno trecho ou frase que mais tenha lhe chamado a atenção e que façam um desenho a respeito daquela situação narrada naquele capitulo. Na próxima aula eles fazem um resumo e entregam a professora, e logo depois é que eles discutem e socializam as leituras.
Notei que os alunos fazem o resumo somente com a lembrança da leitura, a professora não deixa que eles leiam novamente nem que fiquem pegando trechos e frases prontas do livro. Com isso, os alunos sentem uma responsabilidade maior em realizar as atividades de casa, estimula mais a memória deles, e faz com que escrevam com suas próprias palavras e do jeito que realmente entenderam.
Depois da entrega do resumo a professora propõe a socialização da leitura, pede para que os alunos narrem oralmente o que entenderam. Os alunos ficaram tímidos e não quiseram participar, então a professora usou a nossa presença como pretexto para que eles se soltassem, pedindo para que nos contassem, do que se tratava o livro, quem eram os personagens, quem era o narrador, onde se passava a trama do texto, enfim desta forma, cada um nos contou um pouco da história e quase todos acabaram participando.
A professora Cristina, nos contou que sua formação foi em 2009, com os concluintes da 1ª turma de letras da UNEB de Irecê. Ela lembrou dos professores , falou que no seu tempo a universidade “privilegiava” de certo modo as disciplinas de literaturas e não fornecia ao profissional em curso um apoio maior para com o ensino de gramática e por isso ela sente-se muito mais segura e prefere ensinar literatura à gramática, porém no ensino regular , principalmente na rede pública de ensino estes conteúdos não podem estar dissociados.
Senti que com a nossa presença a professora matou um pouco as saudades da UNEB, pois nos perguntou sobre seus professores preferidos, teceu elogios e reforçou para nós a idéia de que, como iniciantes e calouros na prática de ensino começamos sempre cheios de sonhos e expectativas, acreditando que possamos mudar o mundo, transformar a sociedade rapidamente, formar cidadãos conscientes e críticos para a vida e o mercado de trabalho. No fundo acredito que ela se viu um pouco em nós, quando estava iniciando e estava passando pelas mesmas expectativas e emoções. Entretanto ela nos alertou que a realidade e o dia a dia na sala de aula desmotivam muito o profissional, pelo fato de a escola pública não ter o apoio e a participação dos pais na vida escolar de seus filhos. O reflexo disso é a indisciplina, a falta de respeito com o professor, a falta de compromisso com as atividades. Enfim, situações que dificultam bastante o planejamento e a prática pedagógica do profissional deixando-o estressado e desmotivado com a sua profissão.
Talvez pela sua experiência em sala de aula, ela escolheu adotar uma postura mais rigorosa para com os alunos, não que ela não faça nenhuma brincadeira para distrair, ela só não deixa que os alunos percam o foco na aula.
Na segunda aula a professora foi explicar o assunto de gramática, sobre os adjuntos nominais e verbais, usou mais uma vez a nossa visita para segurar a atenção dos alunos e explicar o assunto de uma forma mais simples e clara. Utilizou a seguinte frase: “As moças da UNEB vieram fazer uma visita à nossa aula”. A partir desta frase, explicou o que é adjunto nominal, explicou o que é núcleo do sujeito, o que é núcleo do predicado, fazendo com que os alunos se sentissem mais próximos do assunto e compreendessem mais facilmente.
Enquanto isso notei que a sala possui dois quadros, sendo um branco e outro de giz,que as paredes são limpas e pintadas, a sala tem boa luminosidade devido às janelas e às oito lâmpadas de nove estavam em funcionamento. Quanto as carteiras notei que estavam velhas e riscadas e que a fechadura da porta estava quebrada, a sala possui também dois ventiladores e uma TV.
A respeito dos alunos notei que as treze meninas da turma sentavam todas de um lado da sala e que os cinco meninos sentavam do outro lado da sala. O 8º ano V1 possui no total 28 alunos e naquele dia só estava presente 18.
A 3ª e a 4ª aula assisti no 8º ano V2. A professora fez o mesmo procedimento que na aula anterior, nos apresentou a turma, explicou o motivo da nossa presença e pediu para que nos sentássemos no fundo da sala. Notei que os alunos não paravam de olhar para nós.
A professora disse que a atividade, que iria ser desenvolvida seria a mesma que a da turma anterior. Porem o inicio da aula foi marcado com a expulsão de um aluno da sala, devido as graçinhas, a professora alterou a voz, a aula prosseguiu com aquele clima, alguns alunos começaram a pirraçar a professora. Em conseqüência disso a professora ficou de mau-humor pelo resto da aula e o seu desempenho ficou comprometido em comparação com a aula na turma anterior.
Percebe-se claramente que aquela turma é bastante agitada e desinteressada. Ao cobrar a leitura e atividade de casa, apenas Quatro alunos ganharam visto, esta sala estava com 22 alunos presentes. Com este resultado a professora novamente dá uma bronca nos alunos irresponsáveis, cobra mais comprometimento, reclama e é mais taxativa com os alunos.
Com esta postura percebe-se que a professora está com a paciência saturada, está no seu limite com a indisciplina desta turma. Por isso a professora age com maior rigor, não permite conversa, não admite graçinhas nem mascar chicletes na aula, ficar rodando o livro com o dedo, a sua medida para manter a sala em silencio e tranqüila é tirar os alunos que estão bagunçando da sala.
A professora comenta que chamar os pais à escola para tomar conhecimento do comportamento e do desempenho dos filhos é inútil, porque eles não aparecem durante o ano todo, somente no final do ano quando o aluno é obrigado a fazer recuperação final ou é destinado a repetir o ano, é que os pais aparecem fazendo escândalo e culpando a professora pelo mal desempenho dos filhos. O que a professora colocou em questão foi que os valores da família estão cada vez mais equivocados, porque antes os pais consideravam mais os professores, hoje os pais defendem e dão sempre razão aos filhos, e a partir disso os alunos sentem-se livres para aprontar, desrespeitar os professores e os colegas, porque os pais apóiam.
Segundo a professora, o 8º ano V2 é a turma com o maior índice de bagunça e de falta de comprometimento de todo o colégio. Ela diz que apenas seis alunos são comprometidos com o estudo, a maioria dos alunos são repetentes e com a postura e o comportamento marcha para a repetência novamente.
Quanto aos aspectos físicos da sala, ela possui quatro ventiladores, uma lixeira, uma TV, um quadro branco e um negro, as nove lâmpadas da sala estavam funcionando, as carteiras são velhas, mal cuidadas e riscadas e a porta da sala não possui fechadura.
Notei que a maioria dos alunos daquela sala são meninos, cerca de treze meninos e nove meninas e que os mesmos sentam aleatórios na sala. Porem os alunos mais interessados se concentram na região da frente do quadro.
Minha visão geral daquela turma é que  a indisciplina é conseqüência da falta de motivação e da falta de expectativa dos alunos, talvez se a professora tentasse resgatar mais estes alunos, promovendo aulas que prendessem a atenção, eles poderiam se sentir mais seguros e confiantes e a partir disso respeitar mais a professora, não pelo sentimento de superioridade, mas pela amizade e consideração.
Perguntamos a professora, se o colégio tinha algum projeto de língua portuguesa, ela disse que promova a mobilização dos alunos. A professora nos contou que anualmente faz um plano de leitura, com diversos livros, para que os alunos escolham e leiam estes livros aleatoriamente, e no final da leitura de cada livro, os alunos possam fazer uma socialização da leitura na sala, de forma que assim estimule a curiosidade dos outros alunos a conhecerem também aquele livro. No final do ano, a recuperação final é referente às dez obras lidas e trabalhadas durante todo o ano.
No colégio há outros eventos um deles é a apresentação dos trabalhos dos alunos no FACE- Festival Anual da Canção Estudantil e o TAL- Tempos de Arte Literária. Este evento ocorreu no dia seguinte à nossa observação, a professora nos convidou e fomos prestigiar o evento. Este evento promove a apresentação das composições dos alunos inscritos e os seus poemas. Durante o evento há uma banca de jurados que irá selecionar a melhor canção e a melhor poesia, o vencedor irá concorrer com os vencedores de outros colégios estaduais da rede estadual. O dia do estudante foi comemorado com este evento, não houve aula normal, mas foi considerado dia letivo.
O evento contou com a presença de muitos alunos, inclusive de visitantes, o pátio e toda a escola foram decorados com o tema do evento e foi bastante legal a participação dos inscritos e o apoio dos outros alunos.
Aproveitamos a visita ao evento para observar as demais dependências da escola:
·         O banheiro dos alunos: Só há um banheiro feminino e um masculino, cada um possui três sanitários, com porta e fechadura, mas há apenas uma pia.
·         O banheiro dos alunos: Só há um banheiro feminino e um masculino, cada um possui três sanitários, com porta e fechadura e uma pia.

·         O arquivo do colégio: Encontra-se em um local pequeno bastante abafado, mas bem organizado por ano e alguns armários por ordem alfabética.


·         A sala de leitura – Biblioteca: Um espaço pequeno e abafado, com apenas uma mesa e cadeira na recepção, os dicionários encontram-se rasgados, há instrumentos de banda no meio da sala, tem a aparência de um deposito de livros didáticos. As fitas de vídeo cassete (VHS) são exclusivamente para os professores, não tem revistas, os mapas que tem são poucos e estão danificados, há somente um globo terrestre e as enciclopédias são bem antigas.

·         Cantina: Espaço grande bem ventilado, materiais bem conservados, uma pia, um fogão industrial com quatro bocas, uma geladeira, um ventilador, mesa, cadeiras e armários grandes e bem organizados. O local encontra-se em boas condições de limpeza. O material (copos, pratos e talheres) é suficiente tanto para professores e alunos e a alimentação também. E o material de limpeza esta guardado em outro local.

·         Pátio: os bancos são feitos de cimento, há câmeras e caixas de som no, murais com horários e avisos, um orelhão, três bebedouros cada um com seis torneiras e lixeiras grandes. Os bebedouros parecem improvisados e no mesmo local em que bebem a água também lavam o copo.


O estágio de observação no Colégio Luiz Viana Filho, foi muito interessante para nosso processo de formação. Os aspectos quanto a observação da metodologia da professora e de todo o ambiente escolar foi bastante relevante para pensarmos como poderemos agir mediante algumas situações e refletirmos sobre qual postura queremos assumir em sala de aula.. E importante lembrar que todas nós que realizamos o estágio no tal colégio fomos bem recebidas e tratadas com muita educação e respeito. Também fomos convidadas a visitar o evento que ocorreu no dia seguinte e ao estágio, e que aceitamos e comparecemos, segue em anexo as fotos do evento que registram esse momento.




Entrevista ao diretor
Sr. Erival Batista de Oliveira

Ø  O colégio possui rede de esgoto e água encanada.
Ø  O material de limpeza é suficiente.
Ø  O número de funcionários encontra-se insuficiente, pois falta bibliotecário, secretario e uma pessoa para ficar no arquivo.
Ø  O número de professores é suficiente.
Ø  Computadores e impressoras são suficientes.
Ø  O planejamento é feito semanalmente, e os professores planejam por matéria.
Ø  O colégio não tem coordenador pedagógico.
Ø  As atividades extra-classe são poucas, mas são planejadas pela direção e professores.
Ø  O colégio não possui quadra poliesportiva, as aulas de educação física são realizadas na Praça Cleriston Andrade próxima as instalações do colégio. O professor leva os alunos no mesmo turno, vão e volta.
Ø  Há uma boa presença dos pais em reuniões, relata o diretor que os pais são bastante atuantes vida escolar dos filhos.

Problemas com os alunos:

Ø  Indisciplina
Ø  Falta de compromisso ao fazerem as atividades de casa

Problemas no colégio:

Ø  Necessita de uma quadra poliesportiva
Ø  Número de funcionários insuficiente
Anexos











sábado, 29 de outubro de 2011

Trabalho Apresentado no Seminário Interdiscilplinar de Pesquisa II

Por que é importante utilizar o PCNLP como base nas práticas de ensino de língua?

Resenhistas:
Maria Aparecida Dourado
Taís Fernandes
Valquíria Oliveira                    

Professora Orientadora:
Kátia Cristina Novaes Leite

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa é um documento produzido pelo MEC, a partir da consultoria de vários educadores, norteador do ensino de língua materna desde as series iniciais do ensino fundamental até o Ensino Médio.

Este documento traz uma nova perspectiva de ensino e auxilia o professor a definir as linhas gerais de ação no campo de ensino aprendizagem. Vale salientar que o PCNLP não deve ser considerado como uma norma com efeito indiscutível, ele apenas orienta e direciona o trabalho com a língua portuguesa e é com essa perspectiva que o documento está organizado de modo a servir de referência, de fonte de consulta e de objeto para reflexão e debate.

Portanto, ao ser utilizado como suporte para orientar as praticas de ensino de língua materna o PCNLP pode contribuir bastante para melhorar a qualidade da educação, proporcionando ao aluno a expansão de variadas possibilidades do uso da linguagem, bem como sua utilização.

Embora a escola hoje tenha sofrido grandes mudanças no ensino comparado com a escola de antigamente, ela ainda precisa quebrar a impressão de que a língua portuguesa só deve ser trabalhada sob o aspecto tradicional, valorizando as regras gramaticais e concordando com o paradigma de que só há uma única forma “certa” de falar ou de que a escrita é o espelho da fala, pois as variedades existem e devem ser vista como uma forma diferente e não errada de falar, devendo ser respeitada e considerada.
Segundo Laura Monte Serrat Barbosa,

“no primeiro ciclo do ensino fundamental, o ensino-aprendizagem da linguagem deve partir da vivência dos alunos e alunas, do repertório lingüístico que possuem, da cultura que carregam em sua experiência de vida e das varias utilidades que podem fazer desse instrumento, para que se apropriem paulatinamente do mesmo, aprendendo a formular hipóteses e constante testá-las, confirmá-las, rejeitá-las e aperfeiçoá-las.”

Logo o professor não é mais visto como o dono do saber, ele deve considerar os conhecimentos prévios do aluno para só então direcioná-los a favor do objeto de estudo a ser trabalhado. Porém incorporar o PCNLP no dia a dia na sala de aula nem sempre é uma tarefa fácil, porque é necessário que haja uma interação harmônica entre professor e aluno.

É muito comum ouvir dos professores de Língua Portuguesa, a respeito do problema com a indisciplina e o desinteresse dos alunos para a leitura, a produção de texto e às atividades extraclasses.  Com essa infeliz realidade, nota-se a necessidade de se inovar a pratica do ensino de língua. Por que enquanto a sala de aula, não for um lugar atrativo para as crianças e adolescentes, eles dificilmente mostrarão um bom desempenho na sua aprendizagem e conseqüentemente não farão a cidadania acontecer como esperamos.

Por isso, cabe ao professor a responsabilidade de resgatar o interesse destes alunos, incorporando na sua pratica uma metodologia que se aproxime mais da realidade do aluno. Nessa perspectiva o PCNLP torna-se um importante documento para ser utilizado como suporte teórico para orientar o professor nas praticas de ensino de língua. É importante ressaltar que o PCN não é lei e sim documento que leva a reflexão de práticas.

O trabalho com a língua portuguesa, sob a ótica do PCNLP, visa desenvolver no aluno uma postura critica frente à linguagem e suas diversas formas de uso, seja ela oral, escrito ou visual. Essa proposta educativa é apresentada mostrando as vantagens em se direcionar o trabalho em sala de aula, de acordo com o ponto de vista teórico dos gêneros textuais, pois esta é uma importante ferramenta para a construção de conhecimentos relativos às manifestações reais da linguagem em nossas relações sociais.

O PCNLP vai dividir em dois eixos básicos os conteúdos a serem trabalhados em língua portuguesa. O eixo 1 defende o uso da língua oral e escrita e o eixo 2 defende a reflexão sobre a língua e a linguagem. Essa proposta visa permitir a expansão das possibilidades do uso da linguagem, relacionadas às quatro habilidades básicas: falar, escutar, ler e escrever.

Embora o PCNLP discuta as teorias do gênero textual e a importância dessa teoria para o ensino aprendizagem, são encontrados nesse documento alguns equívocos em relação às noções de gêneros textuais e tipos textuais. Pois se trata de duas vertentes distintas, sendo o gênero relacionado às cartas, aos contos e romances. E os tipos relacionados à narração, descrição, dentre outros.

Mesmo com todos os problemas e questionamentos levantados sobre o PCNLP, ele ainda é um forte instrumento pra equilibrar o sistema educacional brasileiro, visto que ele busca qualificar e melhorar as pratica de ensino. Por isso é relevante que o professor de língua tome este por base de seu projeto de ensino buscando inserir logicamente sua autonomia para usá-lo conforme for pertinente no seu trabalho no dia-a-dia.

Referencias Bibliográficas

PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Língua Portuguesa/ Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. -- 3. Ed.- Brasília: A secretaria. 2001.
BARBOSA, Laura Monte Serrat. PCN: parâmetros curriculares nacionais, v.1: conversa com educadores: uma reflexão sobre os parâmetros curriculares nacionais. – Curitiba: Bella Escola, 2002.
LOVATO, Cristina dos Santos. Gêneros textuais e ensino: uma leitura dos PCNS de Língua Portuguesa do ensino fundamental.


Uma Breve Reflexão Sobre a Universidade


Diferentemente do que se vê aparentemente numa universidade, como sua estrutura física, funcionários, docentes e discentes agrupados, se tem algo que vai além dessa relação comum, que é a troca de experiências, é o convívio com a diversidade, seja ela de raça, etnia, lugar social ou naturalidade.
O objetivo comum que une e dignifica os discentes dentro deste ambiente acadêmico é a busca pelo aprendizado e pela formação básica que os capacita como profissionais.
Para que se torne mais prazerosa  a convivência neste ambiente faz-se necessário que haja uma relação de amizade e afetividade entre as pessoas que fazem parte deste ambiente.
As aulas e os eventos acadêmicos deveriam ser pensados na perspectiva inovadora, cujo objetivo principal seja estimular o discente a participação e a mobilização do campus.
Portanto é essencial que o compromisso com a educação, seja desde já dos profissionais em formação, mas também que esta responsabilidade seja dividida com todos, o governo, a universidade e inclusive a comunidade.


Taís Fernandes